sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Uma historia de arte e superação!


Nossa sociedade, por falta de conhecimento, trata o deficiente como um coitado. Se eu fosse me basear nesse tipo de pensamento, não colocaria meus pés para fora de casa. No meu espaço, não há sofrimento.”
A afirmação é do bailarino e coreógrafo paulistano Marcos Abranches, 36, que tem paralisia cerebral em decorrência do parto. Ele nasceu prematuro, aos 6 meses e 20 dias de gestação.
Aos oito anos, começou a andar, depois de várias sessões de fisioterapia. Até hoje ele convive com incessantes espasmos, fala e caminha com dificuldade, mas tem o raciocínio perfeito -apesar do nome, a paralisia cerebral não afeta a parte cognitiva.
Ele conta, antes de iniciar o ensaio aberto de seu mais novo espetáculo, só ter se sentido seguro para andar sozinho na rua aos 16 anos.
“Corpo sobre Tela”, trabalho criado em parceria com Rogério Ortiz e baseado na obra do pintor irlandês Francis Bacon (1909-1992), é um dos destaques da Mostra Internacional de Arte + Sentidos, que vai até 27 de outubro no teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo.
Ao todo, serão 12 montagens de grupos do Brasil, de Portugal e da Escócia, encenadas por artistas com e sem deficiência. “O principal critério de escolha dos grupos foi a qualidade dos trabalhos”, afirma Graziela Vieira, coordenadora da mostra.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Portadores de necessidades especiais dirigem carros com habilitação diferente

Em Criciúma algumas autoescolas já estão preparadas para ensinar deficientes físicos a dirigir. Alexander Freitas é diretor de ensino de uma delas e afirma que, por iniciativa da empresa, há dois anos já possuem um carro automático para atender as necessidades destas pessoas.
“Já habilitamos aproximadamente 30 pessoas neste período. No início a procura foi bastante intensa, mas há uns três meses diminuiu um pouco”, conta Freitas.
Segundo o diretor de ensino, a justificativa pela redução da procura é que talvez as pessoas desconheçam o serviço ou quem tinha interesse já fez durante este período.
A jornalista e para-atleta Maryele Marcolino, de 22 anos, tem a carteira de habilitação especial para deficientes físicos há pouco mais de um ano, e para ela isso significa liberdade. “Futuramente quando comprar meu carro não precisarei mais depender de ônibus ou mesmo ter que ir a pé onde eu quiser”, assegura.
A profissional relata que no início enfrentou algumas dificuldades. Conta que queria aprender com o carro normal, pois a carteira que consta como portador de deficiência física tem um custo maior que a comum. “Também foi difícil para conseguir acesso há auto-escola, pois em Criciúma tem apenas duas”, conta.
Quando então começou a fazer aulas em carro automático descreve que foi muito fácil para aprender. “No teste final passei com 100% de aprovação. Até recebi questionamento se já sabia dirigir antes de fazer as aulas, de tão bem que eu fui, mas a realidade é que não é tão difícil quanto parece”, conclui.
O atleta Felipe Santiago Gregorine, de 26 anos, devido a um acidente de automóvel em 2007, acabou ficando paraplégico e tendo que trocar a carteira de habilitação comum pela carteira para portador de deficiência.
O carro que Gregorine dirige é um veiculo adaptado e que, segundo ele, na hora de dirigir é um pouco diferente de conduzir um carro comum. “Apesar da diferença, o prazer de dirigir é o mesmo”, garante.

Making OFF VT

E foi assim que aconteceu por trás das câmeras, com a ajuda da Luiza que foi a autora do quadro e com as grandes habilidades do Paulo Godoy e seu estagiário. 






Opus cê vê, isso so foi um pouco do que rolou, agora eu sei que você esta ansioso para ver o VT finalizado! Continue acompanhando o blog e fique por dentro do que está acontecendo.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Campanha publicitária a favor da inclusão das pessoas com deficiência

A Secretaria Especial de Direitos Humanos, lançou no dia 12, uma campanha publicitária a favor da inclusão das pessoas com deficiência. O filme da campanha se utiliza simultaneamente de três recursos de acessibilidade: áudio-descrição, legendas e Libras (Língua Brasileira de Sinais).
Segundo Paulo Vannuchi, a campanha irá favorecer as discussões sobre esse tema que é muito delicado de se tocar. Será transmitida nas TVs e também em cadeia de cinemas.

Para ler mais sobre a notícia acesse:
http://www.deficienteonline.com.br/campanha-nacional-vai-promover-a-inclusao-de-pessoas-com-deficiencia_pcdsc_443.html

Campanha publicitária a favor da inclusão das pessoas com deficiência

A Secretaria Especial de Direitos Humanos, lançou no dia 12, uma campanha publicitária a favor da inclusão das pessoas com deficiência. O filme da campanha se utiliza simultaneamente de três recursos de acessibilidade: áudio-descrição, legendas e Libras (Língua Brasileira de Sinais).
Segundo Paulo Vannuchi, a campanha irá favorecer as discussões sobre esse tema que é muito delicado de se tocar. Será transmitida nas TVs e também em cadeia de cinemas.

Para ler mais sobre a notícia acesse:
http://www.deficienteonline.com.br/campanha-nacional-vai-promover-a-inclusao-de-pessoas-com-deficiencia_pcdsc_443.html

Campanha publicitária a favor da inclusão das pessoas com deficiência

A Secretaria Especial de Direitos Humanos, lançou no dia 12, uma campanha publicitária a favor da inclusão das pessoas com deficiência. O filme da campanha se utiliza simultaneamente de três recursos de acessibilidade: áudio-descrição, legendas e Libras (Língua Brasileira de Sinais).
Segundo Paulo Vannuchi, a campanha irá favorecer as discussões sobre esse tema que é muito delicado de se tocar. Será transmitida nas TVs e também em cadeia de cinemas.

Para ler mais sobre a notícia acesse:
http://www.deficienteonline.com.br/campanha-nacional-vai-promover-a-inclusao-de-pessoas-com-deficiencia_pcdsc_443.html

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Participação Especial - Marconi Santos

Marconi Santos - Foto antiga. Hoje ele tem bem menos cabelos na cabeça e no rosto e eles estão grisalhos rs


Hoje faremos a gravação de algumas locuções para os spot e VT's da nossa campanha e contaremos que a participação do locutor Marconi Santos. Ele que já atuou em diversas rádios de Belo Horizonte e Diamantinha sua cidade natal.

A coisa tá ficando boa hein?

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Escola oferece aulas de bateria para alunos com Síndrome de Down

Davi Buhamra tem 26 anos e é portador da Síndrome de Down. Depois de passar por aulas de flauta e violão, pediu à mãe para aprender bateria, há dois anos. Logo, Neide começou uma peregrinação por escolas de música de Fortaleza, tendo dificuldades para matricular Davi. “Ele não era alfabetizado e todas as casas trabalhavam com aulas teóricas, utilizando livros”, conta.
Persistindo com a filha Cecy Buhamra, 35, a aposentada chegou à Escola de Baterias Bateras Beat Fortaleza, franquia de uma rede internacional de ensino do instrumento. Graças ao Instituto Drummer, projeto da Escola que atende portadores da Síndrome de Down, Davi teve seu “sonho de infância” realizado. “Eles abraçaram meu irmão”, expressa Cecy.

O jovem treina com as baquetas duas vezes por semana, durante uma hora por dia. As aulas são individuais para que a bateria seja aproveitada ao máximo, de acordo com Giovani Giandini, professor do rapaz. O empenho de Davi já apresenta resultados. “Quando chegou, ele não falava muito. Hoje, a gente brinca na aula, ele é muito mais aberto”, conta o professor.

Autoconfiança


A irmã fala com orgulho das conquistas de Davi. “Ele está mais sociável, autoconfiante. Vemos ele mais feliz em casa e com amigos”. Sentado à bateria, Davi gosta de tocar louvores do padre Marcelo Rossi. Ultimamente, vem ensaiando a música “Rei Davi” para apresentá-la em um recital de baterias da Escola. “Estou muito tranquilo e muito alegre”, diz, ao ser perguntado se está ansioso para o show.

A parceria de Rijarda Aristóteles, atual diretora da escola, com o italiano Giovani transformou o ensino do local. Além de ser a única em Fortaleza com ensino exclusivo de bateria, a Bateras Beat Fortaleza se tornou a primeira instituição musical do Estado a atender portadores de síndromes e deficiências. 
Para receber crianças e jovens com deficiências, a escola usa a metodologia Batera Kids. “Já tentei várias técnicas. No começo, eu apenas falava com a criança. Hoje percebo que o toque é determinante, estou sempre tocando as mãos deles”, diz Giovani. Para Rijarda, a experiência tem sido de muito aprendizado. “Eles (alunos com deficiência) me ensinam muita coisa”. 
Segundo Giovani, a escola já foi frequentada por alunos com hiperatividade, cegos e até com hemiparesia (metade do corpo paralisada).

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Cientistas conseguem reverter síndrome de Down em laboratório

Cientistas americanos descobriram uma forma de reverter a síndrome de Down em ratos de laboratório recém-nascidos, injetando um composto experimental que faz com que o cérebro cresça normalmente.
Embora o estudo, publicado no periódico Science Translational Medicine, não ofereça vínculo direto a um tratamento em humanos, os cientistas são esperançosos de que algum dia possa oferecer um caminho para futuras descobertas.
Não há cura para a síndrome de Down, que é provocada pela presença de um cromossomo excedente, que produz cópias extras de mais de 300 genes, causando problemas intelectuais, traços faciais característicos e às vezes outros problemas de saúde.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Entenda por que as 'Paraolimpíadas' agora se chamam 'Paralimpíadas'

Atletas paralímpicos do Brasil desfilam na abertura das Paralimpíadas de Londres (Foto: AP)

Até sua última edição, em 2008, as Paralimpíadas, jogos esportivos envolvendo pessoas com algum tipo de deficiência, eram chamadas no Brasil de Paraolimpíadas. No entanto, em novembro do ano passado, durante o lançamento da logomarca dos Jogos Paralímpicos de 2016, no Rio, o nome dos jogos perdeu a letra “o” e passou a ser chamado de Paralimpíadas a pedido do Comitê Paralímpico Internacional.
A intenção foi igualar o nome ao uso de todos os outros países de língua portuguesa: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste, onde já se usava o termo Paralimpíadas. Além disso, a palavra "olimpíadas" é referente à outra organização esportiva, o Comitê Olímpico Internacional.
A palavra vem do inglês "paralympic", que mistura o início do termo "paraplegic" e com o final de "olympics" para designar o atleta paralímpico.

sábado, 9 de novembro de 2013

Jovem de 16 anos com Síndrome de Down, toca violino fala 4 línguas

Mais uma postagem do Deputado Romário relacionado a Síndrome de Down e muito bom por sinal. Trata-se de um garoto de apenas 16 anos, Emmanuel Joseph Bishop, que possui Síndrome de Down e está impressionando a todos com sua capacidade de aprendizado. 
Observem o que o ex-craque dos gramados publicou:
"Galera, vejam essa história do menino Emmanuel Bishop, um adolescente com Síndrome de Down que toca violino e fala 4 línguas! Seus pais nunca duvidaram da sua capacidade de superação e desde cedo ele aprendeu a ler e descobriu a sonoridade do violino. Atualmente ele participa de conferências ao redor do mundo contando sua experiência de vida e demonstrando o seu interesse por esporte e música.

Leia mais aqui: http://bit.ly/1jp9wUd"

Essa é a foto de Emmanuel, tocando em uma orquestra:
emmanuel_down

Assista ao vídeo:

Jovem de 16 anos com Síndrome de Down, toca violino fala 4 línguas

Mais uma postagem do Deputado Romário relacionado a Síndrome de Down e muito bom por sinal. Trata-se de um garoto de apenas 16 anos, Emmanuel Joseph Bishop, que possui Síndrome de Down e está impressionando a todos com sua capacidade de aprendizado. 
Observem o que o ex-craque dos gramados publicou:
"Galera, vejam essa história do menino Emmanuel Bishop, um adolescente com Síndrome de Down que toca violino e fala 4 línguas! Seus pais nunca duvidaram da sua capacidade de superação e desde cedo ele aprendeu a ler e descobriu a sonoridade do violino. Atualmente ele participa de conferências ao redor do mundo contando sua experiência de vida e demonstrando o seu interesse por esporte e música.

Leia mais aqui: http://bit.ly/1jp9wUd"

Essa é a foto de Emmanuel, tocando em uma orquestra:
emmanuel_down

Assista ao vídeo:


sexta-feira, 8 de novembro de 2013

24 fps 48fps ou 60fps?

Essa semana pintou uma dúvida na hora de gravar um VT pro trabalho Opus: filmar em quantos FPS? (FPS - quadros por segundo, em inglês) Quais as diferenças? Para explicar melhor sobre o assunto e as diferenças de cada tipo de filmagem, coloco abaixo um podcast com a participação do professor Guilherme Bravo, no Moviola, "um programa semanal produzido por alunos do curso de Rádio e TV da Universidade Metodista de São Paulo". Confere aí:


Direção: Daniel dos Santos 
Apresentação: Daniel dos Santos 
Trabalhos Técnicos e Edição: Daniel dos Santos 

Fonte: http://mais.uol.com.br/view/14362562

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Spot - Primeira Campanha

Na última aula de rádio, começamos a colocar as ideias sobre o spot da primeira campanha em pática. Muito trabalho, ideias ... Até o Professor Elias colocou a mão na massa para nos ajudar fazendo um trabalhinho extra de locutor. Rsrs



terça-feira, 5 de novembro de 2013

Opus - Ao vivo é a vida!

         Com a proximidade do fim do projeto, o nervosismo vai imperando. Algumas de nossas ideias vai se fundindo, outras vão sendo descartadas e outras aprimoradas. O texto sendo trabalhado a cada dia. O Vt ja quase pronto. O spot em face de locução e as peças gráficas já em fase de acabamento. Como diria Cazuza, "o tempo não para" e como consequência disso também não podemos parar. 
        O fim de semana que passou foi desgastante. Como estudantes e trabalhadores que somos, sobra pouco espaço para desempenharmos nossas atividade, então os finais de semana nos é limitado ao OPUS. Mas esse que passou foi de mais. O sábado foi até as 3 da manhã e o domingo todo preenchido. Mas a boa notícia é que o plano de mídia esta praticamente pronto, faltando só aprovação dos professores e um ou outro ajuste que poderá surgir. 
          A semana promete. A correria ficará ainda mais intensa, mas não temos medo da batalha. A empolgação está tomando conta de nossas vidas, afinal como dissemos anteriormente, a causa é nobre e a essa nobreza tem invadido nossos corações. Temos aprendido muito, e há de se ressaltar que não tem nos faltado esforço, talvez um desamino quando vemos algumas ideias ficando para traz. Mas isso faz parte da vida, que como diria meu irmão Wanderson, "não é feita de queijo". Abraços!!!


segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Reta Final

Opus está quase chegando no seu ápice e ainda falta muito trabalho pela frente. Por sermos um grupo de grande quantidade de alunos, idéias acontecem o tempo todo e é difícil entrar num consenso, o que as vezes não é tão bom assim por estarmos correndo contra o tempo.

Esperamos no meio de todas essas idéias, escolher a melhor e agradar a banca de professores na hora da apresentação. Algumas idéias já estão em ação e no meio a tantas orientações de professores das disciplinas presentes nesse período, procuramos seguir o caminho certo e satisfatório.

Um abraço a todos.

domingo, 3 de novembro de 2013

Projeto Guri ensina música para crianças autistas em Sorocaba

O Projeto Guri é um programa do governo do estado e ensina música a crianças e jovens. Nas aulas de percussão a pequena Melissa, de 8 anos, se realiza. Ela é portadora de autismo e encontrou na música uma maneira de driblar os principais sintomas da síndrome. Irritação, isolamento e hiperatividade ficam controlados e a menina até sonha em ser famosa. "Eu quero aparecer na televisão", conta Melissa Garcia.

A mãe conta que nem sempre foi assim. "Quando ela começou na percussão, eles têm muita sensibilidade com o som, eles não aguentam o som muito alto. Ela aprendeu a lidar com isso, ajudou até em outras áreas, na escola também. A música ajudou em muita coisa na vida dela", explica Gilsi Garcia.
Ela é uma dos três alunos com autismo do Projeto Guri. Aluna da Associação Amigos dos Autistas de Sorocaba (Amas), a menina frequenta o projeto de música há dois anos. O bom exemplo de Melissa encorajou Pedro. Hoje, ele consegue tocar a música preferida no clarinete. O menino de 11 anos, diagnosticado com autismo severo aos 3, encontrou na música a esperança da socialização. Aluno de clarinete há 7 meses, o garoto demonstra muita disciplina durante as aulas. "No dia de uma apresentação eu disse para ele ficar observando eu tocar e daí você tenta repetir. E ele visualmente conseguiu tocar a música inteirinha e a apresentação foi um sucesso", lembra Flávio Batista de Souza Júnior, professor.
Diante de tanto sucesso nos casos de Melissa e Pedro, o projeto resolveu fazer uma parceria com a Associação Amigos dos Autistas de Sorocaba. Agora, professores de música vão receber treinamento de psicólogos e psicoterapeutas para aprender a ensinar esses alunos. "A gente vai contar um pouco pra eles o que é o autismo, os principais sintomas, as características, o que é próprio de cada criança e vai ensinar eles a lidarem, principalmente, com o comportamento, que é o que mais tem dificuldade", explica a psicóloga Beatriz Azevedo Moraes.


sábado, 2 de novembro de 2013

Síndrome de Down não impede conquista dos portadores!

Primeira Vereadora com Síndrome de Down toma posse na Espanha!




Uma emocionada Ángela Bachiller se tornou nesta segunda-feira a primeira vereadora com síndrome de Down da Espanha, na cidade de Valladolid, de 311.000 habitantes.
Ángela tomou posse em meio a uma grande expectativa e admiração dos vallisoletanos por sua "coragem" e seus anos de luta pela normalização e integração de pessoas portadoras de necessidades especiais, como ela.
A jovem auxiliar administrativa, sentada hoje nas cadeiras do Partido Popular (PP), de centro-direita, com sua medalha de vereadora ao pescoço, é a imagem da igualdade, e vai ser uma vereadora mais "preparada", "educada", "discreta", como a definiu sua mãe Isabel Guerra.
Ángela jurou lealdade ao rei Juan Carlos I e a cumprir a Constituição diante dos flashes da imprensa. Ela se candidatou às últimas eleições municipais de Valladolid, que aconteceram em maio de 2011, na lista do PP, e, após a renúncia do vereador Jesus García Galván, acusado de corrupção, se apresentou para ocupar a vaga.
"Obrigada por tudo, por terem confiado em mim", disse ao término da sessão plenária, em entrevista coletiva, acompanhada do prefeito Javier León de la Riva.
León de la Riva disse que o caso de Ángela é um exemplo da política da prefeitura a favor da integração dos portadores de deficiência, e lembrou que na última legislatura teve o primeiro cadeirante da Espanha.
Isabel Guerra, enfermeira de profissão, se mostrou orgulhosa da filha, por sua "coragem" e por "não jogar a toalha", embora reconheça que nunca tenha imaginado que pudesse chegar a ser vereadora.
A receita para alcançar essa posição na vida foi "muito amor, muita disciplina, muito trabalho e uma vida normal em tudo", disse a mãe de Bachiller. E o conselho materno é para que Ángela aprenda e desfrute desta experiência como vereadora para que o passo dado "deixe de ser visto como extraordinário e passe a ser normal".

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Conheça dez curiosidades sobre as Paraolimpíadas (2º parte)

Acessibilidade


Foram necessários cinco dias para transformar a Vila Olímpica de Londres em uma Vila Paraolímpica.
A capacidade de receber cadeiras de rodas nos locais de jogos foi aumentada com a remoção ou transferência de cadeiras. Torcedores cegos vão receber guias em áudio e os que tiverem problemas de audição ficarão sentados em locais com uma visão direta de telões.
Chris Holmes, diretor de integração paraolímpica, afirmou que tudo já tinha sido planejado na Vila Olímpica para receber os Jogos Paraolímpicos, com banheiros acessíveis, sinalização e pisos adaptados.

'Tapper'


Um dos elementos mais importantes nas competições de natação com atletas cegos é o "tapper", um assistente do nadador. Um deles é posicionado em cada ponta da piscina com um bastão longo equipado com uma bola de espuma ou material macio na ponta.
Estes bastões tocam a cabeça do nadador para avisar quando eles se aproximam do fim da piscina, para evitar que eles batam na parede.
"Tocamos o nadador quando eles estão entre dois ou quatro metros do fim da piscina", disse à BBC Marcelo Sugimori, um dos dois tappers da equipe Paraolímpica do Brasil.
Sugimori era o tapper de sua irmã, Fabiana, medalha de ouro nos 50 metros freestile em Atenas, em 2004. Agora ele trabalha com outros dois nadadores cegos e parcialmente cegos.
"É preciso muito treinamento e muita confiança", acrescentou.

Guias e corredores


Corredores cegos ou parcialmente cegos podem competir com um guia. Geralmente eles correm junto com os atletas, em alguns casos atados por um cordão ao atleta e funcionam como os olhos do corredor.
O guia fala com o atleta durante a corrida explicando onde eles estão, alertando sobre curvas e orientando se o atleta deve acelerar ou não. Cada um, atleta e guia, tem uma faixa exclusiva para correr.
Em algumas categorias, como T12, de atletas com alguma visão, os corredores podem escolher se querem ou não o guia.
A maioria das corredoras tem guias masculinos, já que um guia precisa ter a habilidade de correr mais rápido que a atleta.
A regra de ouro é que o guia não pode cruzar a linha de chegada antes do atleta, pois o atleta poderá ser desclassificado.
No entanto, não são apenas corredores que usam os guias. Salto triplo e salto em distância também usam guias, mas estes não correm. Eles apenas gritam os comandos para direcionar os atletas no salto.

Idade


Alguns dos melhores atletas paraolímpicos não se encaixam no perfil de idade mais comum entre atletas olímpicos.
Um exemplo é o campeão de tênis em cadeira de rodas britânico, Peter Norfolk, tem 51 nos. Ele conquistou a medalha de ouro em Atenas e Pequim, está em terceiro no ranking mundial da categoria e vai levar a bandeira na cerimônia de abertura. Alguns atletas ultrapassam os 70 anos.
Uma das razões é que os atletas podem ter chegado ao máximo do desempenho no esporte escolhido mais tarde do que atletas que não tem nenhuma deficiência como resultado de ter escolhido o esporte como parte de um programa de reabilitação, depois de sofrerem algum acidente que gerou a deficiência.

Mas, pode ser mais complicado. O grupo de atletas portadores de deficiência é menor do que o grupo dos atletas olímpicos devido à falta de oportunidade. Seja pela falta de acesso físico a instalações esportivas ou à falta de percepção de professores de educação física ou daqueles que apoiam pessoas com deficiência em geral, que não notam que portadores de deficiência podem ser extremamente capazes de excelência nos esportes.

Doping


Os atletas paraolímpicos são submetidos à mesma lista de substância proibidas dos atletas olímpicos. Um atleta que precise tomar remédios para dor ou para algum tipo de tratamento precisa entrar com um pedido de isenção.
Cada pedido vai ser analisado individualmente por um comitê médico, como é feito entre atletas olímpicos.
E a isenção é dada apenas com uma dosagem definida do medicamento e durante um período específico. Os atletas que tomam os medicamentos precisam provar que não existe alternativa.